Nesta segunda-feira (13 de Maio) é marcada como a abolição da escravatura no Brasil, uma data que tem como resultado a luta e resistência do povo negro. Devido às pressões que o país vinha sofrendo e muitas cobranças, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea no ano de 1888, sendo o Brasil o último país a abolir a escravatura. A Princesa Imperial foi tida como heroína do Brasil, quanto na verdade quem foram os heróis foram o povo negro que sentiram o peso das mãos e do chicote dos coronéis nas costas.
Marco para o povo negro reflete memória de luta, resistência a ancestralidade das pessoas que morreram na senzalas e lutaram pelo fim da escravidão no Brasil. As religiões de Matrizes Africanas têm a data como o Dia dos Pretos velhos, as entidades são pessoas negras que desencarnaram nos troncos pelas mãos dos feitores e que hoje servem a caridade nos terreiros de umbanda prestando e principalmente aconselhando e acolhendo a quem precisa.
Na tenda São Jerônimo, no assentamento Primavera, aconteceu na véspera do dia 13 de Maio, o ritual do batismo de 7 filhos da casa. Samuel de Xangô, o zelador da casa fala sobre a importância da data, e do ritual do batismo.
“Vamos continuar com o trabalho, foi a missão que Deus deixou pra gente. Espero que eles tenham compromisso, lealdade com a espiritualidade. Eles já tinham e agora espero que ele tenha mais esse respeito com seu povo” relata o Pai de Santo.
Joisylene Moura, esposa do zelador e madrinha de uma das médiuns que recebeu o sacramento do batismo, fala da importância de ter o desenvolvimento da espiritualidade e do batismo da umbanda.
“É um momento muito importante o dia 13 de maio, para nós que somos africanos e que sempre quis a liberdade e temos a comemoração no salão, como hoje a gente tivemos o batismo. O dia 13 de maio é importante porque eles são os mentores e aconselhadores” relata Joisylene.
A médium e batizada Barbara do Nascimento falou sobre o cuidado dos pretos velhos com ela. “Eu estou muito feliz, os pretos velhos me deram sabedoria. Que com esse batismo eu veja uma pessoa mais calma e ajude a quem precisa” enfatiza Bárbara.
A data tem como um grito do povo negro pedido por melhorias, e espaço que mesmo com a assinatura da lei que garante a liberdade das pessoas negras não serem mais escravizadas, liberdade religiosas as religiões de Matrizes africanas ainda são descriminalizadas. Após a assinatura, o povo negro não foi amparado por políticas públicas, trabalho digno, moradia e outros direitos que a sociedade necessita, essa é uma luta constante que o povo negro trava em busca de melhores e inclusão social.
Fonte: Cidade Verde
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