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Fiscalizações de transporte de carga e produtos de origem animal cresceram 4,2% no Piauí

A cada 12h, em média, um veículo transportando animais vivos, cargas de vegetais, de insumos e produtos de origem animal é fiscalizado nas estradas do Piauí. O número é do setor de fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), órgão vinculado à Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), que até outubro somou 71 operações móveis em todo o estado, um crescimento de 4,2% na comparação com 2023.

Conforme os dados, 607 veículos foram abordados e fiscalizados este ano, muitos deles com câmara fria, que transportavam produtos de origem animal e derivados. Desse total, oito foram autuados, um apreendido com carga de agrotóxico proibido e dois rechaços. Todas essas fiscalizações são móveis e em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por meio de termo de cooperação assinado ainda em 2022.

“Na fiscalização, observamos se o condutor dos veículos está de posse dos documentos sanitários exigidos em lei como, por exemplo, o GTA, que é o Guia de Transporte Animal, para carga viva”, explicou Daniela Rabelo, gerente de Trânsito da Adapi, acrescentando que ao constatar a irregularidade é feita a apreensão de produtos impróprios para o consumo. “E ainda temos as fiscalizações fixas, nos postos, que ocorrem diariamente”, completou a gestora.

As fiscalizações promovidas pela Sada cumpre o papel de defesa agropecuária, na promoção da qualidade dos insumos agropecuários e da inspeção sanitária dos produtos de origem animal, objetivando prevenir, controlar e erradicar doenças dos animais e pragas dos vegetais de interesse econômico ou de importância à saúde da população. No final, todo esse trabalho se reflete em produtos de qualidade para a mesa do cidadão.

“Todo esse trabalho traz vários benefícios sanitários e financeiros para o estado, tendo em vista que essas cargas, na maioria das vezes, transitam sem as devidas notas fiscais”, pontuou Fábio Abreu, secretário da Defesa Agropecuária, ressaltando, também, que o órgão vem proporcionando diversos treinamentos com equipes da PRF para a promoção das fiscalizações. “Os treinamentos são constantes e temos tido bastante êxito”, concluiu o gestor.

Para fazer transporte de alimentos de um estado para outro, é necessário que o produto tenha certificado sanitário SIM – SISBI ou SIE – SISBI ou SIF, pois quando se trata de produtos perecíveis, é necessário que se transporte sob refrigeração para que não se comprometa a saúde da população ao consumir o alimento.

Fonte: CCOM/PI

Redação

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