O Piauí registrou 1.011 incêndios florestais no mês de setembro de 2024, segundo dados da Secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH). Apesar deste valor ser equivalente a quase metade do mesmo período do ano passado, onde teve 2.131 focos, ele alerta para os riscos ao ecossistema local, e principalmente, à saúde humana.
Em meio ao cenário de queimadas, dois grupos são essenciais no combate as chamas, sendo afetados diretamente pelos perigos: os Bombeiros Militares e as brigadas de incêndio. Diante dos falecimentos de Edinelson Maciel e José Almir, brigadistas no município de Uruçuí, o Subcomandante Geral dos Bombeiros Militares do Piauí, Coronel José Veloso, reforçou os esforços feitos pelas equipes e manifestou pesar pela perda.
“Lamentamos profundamente a perda desses dois homens de Uruçuí. Só nós e Deus sabemos os riscos que enfrentamos a cada foco de incêndio, a cada ocorrência. Diante dessa tragédia, fica a reflexão de que precisamos da colaboração da população e que, principalmente, não somos heróis. Temos limitações e obstáculos, por isso é prudente solicitar nossa ajuda sempre que possível, seja para um militar, um brigadista ou até mesmo um cidadão comum”, declarou o Subcomandante Geral.
Edinelson Maciel e José Almir tentaram conter um grande incêndio junto à brigada local, mas não resistiram aos ferimentos e faleceram no local.
Equipes de Especialistas em Combate a Incêndios Florestais do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, que fazem parte do acordo Técnico-Operacional com a Semarh, continuam monitorando o fogo no interior do Estado e treinando novos brigadistas.
O Governo Federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), juntamente com o Governo do Estado, além de outros órgãos, participa desde o último dia 18 de setembro das visitas técnicas operacionais. O objetivo é expandir o processo de monitoramento das brigadas municipais.
“As visitas continuam ao longo desta semana, abrangendo cidades da região Sul e Sudoeste do Estado, como nas proximidades de Picos, onde nossos oficiais realizam todas as ações previstas no acordo. Isso inclui palestras, treinamentos, e, em parceria com a Semarh, certificamos as brigadas como aptas a atuar com os equipamentos e estratégias adequadas”, destaca o capitão dos Bombeiros Militares e responsável pelas visitas in loco, William Bogéa.
COOPERAÇÃO DE TODOS
Atualmente, cerca de 66 municípios do Estado possuem brigadas, compostas em média por 13 a 20 brigadistas, totalizando mais de 850 homens. O Subcomandante Veloso enfatiza a parceria entre os voluntários e as equipes da Corporação no enfrentamento das queimadas.
“Gostaríamos de ter equipes nas principais regiões afetadas pelos incêndios, mas isso ainda não é possível. Mesmo assim, onde somos chamados, os Bombeiros Militares fazem de tudo para estar presentes, seja com grupamentos, brigadas ou até mesmo com o auxílio da Polícia Militar e sua aeronave, que já foi utilizada em alguns casos este ano”, ressalta José Veloso.
“A nossa intenção é cumprir a missão com eficiência e em coordenação com os demais órgãos do Estado”, completou.
Fonte: Meio Norte
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