Esporte

Palmeiras esquece Dudu, massacra Atlético-MG e encosta nos líderes do Brasileirão

O Palmeiras já não tem há algum tempo Endrick e em breve também não terá Estêvão, negociado com o Chelsea. Mas enquanto o talentoso atacante canhoto de 17 anos não completa 18 e se muda à Europa, o time pode se valer de seu talento. 

Foi o jovem o responsável por comandar a equipe paulista na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético Mineiro nesta segunda-feira, na Arena MRV. O massacre alviverde derrubou o último invicto do Brasileirão.

Foi de Estêvão um dos gols do passeio do Palmeiras em Belo Horizonte, onde os visitantes foram superiores desde o primeiro tempo e se valeram também do descontrole de Hulk, que foi expulso aos 30 minutos e dificultou a vida dos mineiros.

Os outros gols foram marcados por três estrangeiros: o argentino Aníbal Moreno, o lateral-esquerdo uruguaio Piquerez, este de pênalti, e outro argentino, o centroavante Flaco López, que fechou o placar nos acréscimos.

A vitória que derrubou o último invicto do Brasileirão levou o Palmeiras ao quinto lugar, com 17 pontos, e fez o Atlético, que só havia perdido uma vez em casa no ano, cair para a nona colocação, estacionado nos 13 pontos.

O Palmeiras já era superior quando ambos tinham 11 em campo. Foi seguro, consistente, inteligente e veloz para aproveitar as brechas na zaga atleticana, que oferecia muito espaço pelas pontas. 

Só não desceu ao intervalo com uma vantagem superior porque os atacantes, sobretudo Rony, perderam muitos gols. Mas Aníbal Moreno foi preciso em seu arremate de fora da área e deixou o time paulista em vantagem aos 24 minutos.

Aos 30, Hulk reclamou com o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima e levou amarelo. O veterano atacante contestou esse cartão e encarou o juiz, que o expulsou.

Ele deixou o campo revoltado e foi à câmera pedir que seja feita leitura labial. Fato é que sua expulsão sepultou qualquer possibilidade de o Atlético reagir.

Esperto, o Palmeiras controlou o jogo e, se não definiu o triunfo na primeira etapa, depois de perder ao menos três gols, o fez no segundo tempo. 

Piqurez marcou o segundo, convertendo pênalti que Zé Rafael sofreu, e Estêvão, em jogada de gênio, roubou a bola de Gustavo Scarpa, gingou para cima do marcador e acertou, de longe, o ângulo direito. 

O garoto provocou na comemoração, levou o amarelo e foi substituído com dores, bem como Lázaro e Aníbal. As possíveis lesões foram as notícias ruins para Abel Ferreira.

Os atleticanos passaram a jogar objetos em campo e ensaiaram vaias ao Atlético, dominado pelos visitantes, que terminaram a partida com mais de 20 finalizações e ainda encontraram espaço para marcar mais um nos acréscimos.

Livre na pequena área, Flaco López, aos 49, só empurrou para as redes após receber assistência de Vanderlan.

Fonte: Estadão Conteúdo

Redação

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