Nos últimos 24 anos, o número de candidatos a vereador e prefeito que usam termos religiosos em seus nomes aumentou muito. Em 2000, eram 2.215 candidatos, e em 2024, esse número subiu para 7.206, o que é um aumento de 225%. Enquanto isso, o número total de candidatos aumentou apenas 14% no mesmo período.
Os termos mais comuns usados por esses candidatos são relacionados ao cristianismo, como “pastor” e “missionário”. Em 2024, mais de 90% das candidaturas com termos religiosos foram de candidatos evangélicos. Termos como “pai” e “mãe” (ligados a religiões africanas) e “padre” (catolicismo) aparecem em menor quantidade.
Esse crescimento na participação de candidatos religiosos começou a ganhar força a partir dos anos 1990, com igrejas evangélicas incentivando seus seguidores a entrar na política. A Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, foi uma das pioneiras nesse movimento. Além disso, candidatos que usam uma identidade religiosa tendem a ter um bom desempenho nas eleições. Em 2020, nas capitais brasileiras analisadas, esses candidatos ocuparam metade das vagas nas câmaras municipais, mesmo representando apenas cerca de 10% das candidaturas. Isso mostra que apelar para a religiosidade pode ser uma estratégia eficaz para ganhar votos.
Fonte: Agência Brasil
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