Saúde

Diagnóstico precoce é essencial na luta contra o câncer de mama

O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil, com estimativas de 73 mil novos casos até 2025, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A prevenção e o diagnóstico precoce são fatores cruciais para o sucesso no tratamento e na redução da mortalidade dessa doença. Um dos métodos iniciais de detecção é o autoexame, que, embora útil para o autoconhecimento, não substitui exames de imagem, como a mamografia.

Especialistas alertam sobre a importância das mulheres realizarem consultas regulares com profissionais de saúde, mesmo sem sintomas aparentes, especialmente após os 40 anos. O autoexame pode identificar alterações, mas nódulos menores ou outras mudanças na mama só são detectáveis através de exames clínicos mais detalhados. 

De acordo com o mastologista Lívio Portela, o autoexame é recomendado para que a mulher tenha um autoconhecimento sobre seu corpo. “O autoexame ajuda, mas o exame médico anual é essencial, já que a mulher pode não notar nódulos pequenos ou alterações mais sutis”, explica.

O câncer de mama não é uma doença única, apresentando múltiplas formas e características que exigem abordagens específicas de tratamento. O perfil imuno-histoquímico, um exame utilizado para classificar o tipo de tumor, é uma etapa importante para personalizar o tratamento. Segundo o médico, cada caso pode ter um plano terapêutico distinto, com opções que variam de cirurgias a tratamentos medicamentosos.

Pacientes que já passaram por tratamentos de câncer de mama devem continuar em acompanhamento médico rigoroso nos cinco anos seguintes, período considerado crítico para recidivas. “O seguimento oncológico inclui consultas frequentes, podendo variar de três a seis meses, dependendo do estágio da doença. Após esse período, as avaliações podem ser espaçadas, mas é importante seguir vigilante”, destaca o especialista.

O INCA reforça a importância da detecção precoce, que pode aumentar as chances de cura. Tumores identificados em estágios iniciais, com menos de 1 cm, tendem a exigir tratamentos menos invasivos e apresentam melhores prognósticos. A orientação é clara: exames regulares e acompanhamento médico são as melhores estratégias para enfrentar o câncer de mama e aumentar as chances de sucesso no tratamento.

Fonte: Cidade Verde

Redação

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