Após gerar controvérsia online ao afirmar que beija sua filha na boca e se referir a ela como “mulherão”, o pastor Lucinho Barreto novamente provocou críticas ao revelar que também beijou seu filho, que na ocasião, tinha 8 anos, na boca. Na segunda-feira, 6, um vídeo antigo do religioso, datado de 11 anos atrás, ressurgiu na internet, mostrando-o fazendo tal declaração durante uma de suas pregações.
“Você é gay? Você vai ser gay sabe com quem? Comigo. Nós dois somos homens, vou beijar a sua boca. Que nós dois vamos ficar aqui dentro dessa casa, que não te largo por nada nessa vida, que vou cuidar de você, porque não te pus nesse mundo para você ser cobaia do capeta”, afirma o pastor no vídeo.
“E nós vamos virar macho nos dois, caramba! Eu e meu filhinho Davi, de 8 anos, a gente beija na boca até hoje. Esse menino vai querer beijar na boca de quem, se ele já beijou? Alguém chegar para ele e falar assim ‘dá um beijo aqui, veio’; [ele responde] ‘ih, veio, já estou beijando um homem aí’”, completou ele.
CHEIRANDO A BÍBLIA: Barreto, de fato, é um dos principais ídolos gospel do bolsonarismo. Reconhecido pelos setores evangélicos ultraconservadores, o pastor ganhou notoriedade há 12 anos ao ser flagrado “cheirando a Bíblia”. Em 2012, uma foto dele com o livro sagrado dos cristãos aberto, simulando a ação de cheirar algo, foi amplamente compartilhada nas redes sociais, impulsionando a hashtag “eucheiroabíblia”.
POLÍCIA INVESTIGA CASO: Na última semana, o líder religioso foi alvo de críticas após declarar, durante um congresso para homens, que beijou a boca da filha, ainda criança, para “elevar sua autoestima”. Agora ele é investigado pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil mineira por conta da fala sobre a filha. A declaração teria sido feita quando ela ainda era menor de 18 anos.
Fonte: Meio Norte