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Idoso cujo corpo foi achado meses após a morte tinha 2 benefícios ativos no INSS

Reportagem Sertão Atual

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A 37ª DP (Ilha do Governador) descobriu que Dario Antonio Raffaele D’Ottavio tinha 2 benefícios ativos no INSS, o que reforça a tese de que o corpo do idoso foi mantido dentro de casa durante meses por motivação financeira.

Na última quarta-feira (21), o corpo de Dario foi encontrado em avançado estado de decomposição em um dos cômodos do apartamento onde viviam os filhos, Marcelo e Tânia. Eles foram presos em flagrante por ocultação de cadáver, resistência e lesão corporal e estão internados sob custódia em uma unidade psiquiátrica.

“As diligências iniciais revelaram que Dario era titular de 2 benefícios previdenciários ativos junto ao INSS, uma aposentadoria e uma pensão por morte, o que reforça suspeitas sobre possível motivação financeira por parte dos indiciados”, revelou o delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP.

“Essa linha de apuração segue sob análise, sem prejuízo da consideração de outras hipóteses investigativas”, ressaltou o delegado.

A 37ª DP (Ilha do Governador) não descarta a possibilidade de homicídio.

Bens novos e casa trancada

A Polícia Civil encontrou diversos bens aparentemente novos na casa, o que já tinha levantado as suspeitas de motivação financeira.

Os investigadores acreditam que Dario tenha morrido há pelo menos 6 meses, mas vizinhos contaram que não o viam desde novembro de 2023. Antes, recordam terem ouvido uma briga entre Dario e Marcelo, em que o filho ordenava ao pai que lhe entregasse o cartão do banco e a senha, e que Dário teria se recusado.

Daquela época em diante, os filhos praticamente trancaram a casa e não deixaram ninguém entrar.

Uma vizinha relatou ter acionado a Polícia Militar diversas vezes para que os agentes entrassem no imóvel e verificassem o paradeiro do idoso. Ela chegou a suspeitar que ele estivesse sendo mantido em cárcere privado pelos filhos. Segundo ela, Marcelo impediu a entrada dos PMs no apartamento.

Em depoimento, ela informou ainda ter procurado o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Tubiacanga, mas ouviu que, sem um mandado judicial, nem o órgão nem a polícia poderiam intervir.

Fonte: G1

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