
A Polícia Militar do Piauí deu início ao processo de testes e treinamentos para a adoção de câmeras corporais nas fardas de seus agentes. A medida representa um passo importante para garantir maior controle institucional, além de proteção legal aos próprios policiais e à população.
No primeiro projeto em execução, foram adquiridas 100 câmeras corporais, por meio da Secretaria de Segurança Pública. Desse total, 80 foram direcionadas à Polícia Militar: metade para o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e a outra metade ao Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN). A estrutura de suporte já começou a ser montada, com docas instaladas e veículos preparados para também contar com sistemas de captação de imagens e leitura de placas.
NOVO CONVÊNIO COM O GOVERNO FEDERAL
Além do projeto estadual, o Piauí participa de uma iniciativa em parceria com o Governo Federal que prevê o fornecimento de 600 câmeras corporais. A proposta já foi protocolada, os recursos estão disponíveis e a fase de licitação está em andamento. A expectativa é de que os equipamentos estejam em uso no segundo semestre de 2025, contemplando unidades operacionais das cidades de Teresina e Parnaíba.
O estado foi um dos primeiros a aderir ao programa nacional, reforçando o compromisso com a modernização das forças de segurança e o alinhamento a padrões nacionais de fiscalização.
TRANSPARÊNCIA E LEGALIDADE COMO PRIORIDADES
A implementação dos equipamentos faz parte da estratégia de fortalecer a transparência institucional, uma das metas prioritárias da atual gestão da corporação. O comando da PMPI considera que o uso da tecnologia é um instrumento de legalidade, mostrando à sociedade que o trabalho policial está em conformidade com as normas vigentes.
PROTEÇÃO TAMBÉM AOS MILITARES
Além de promover a fiscalização das ações em campo, as câmeras também desempenham o papel de resguardar os próprios policiais, servindo como prova em situações de questionamento de conduta. Para a corporação, esse recurso ajuda a garantir que os registros comprovem a regularidade das intervenções, assegurando maior segurança jurídica aos agentes durante o cumprimento do dever.
Fonte: Meio Norte