
O senador Marcelo Castro fez críticas ao Projeto de Lei que propõe a anistia a condenados por tentativa de golpe de Estado no Brasil que culminou com os atos do dia 8 de janeiro de 2023. Por maioria o dos líderes partidários, a Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação da urgência. Partidos da oposição que pressionam para o tema ser analisado o mais rapidamente possível prometem obstruir os trabalhos da Casa enquanto a urgência não for apreciada.
Após reunião com o colégio de líderes na última quinta-feira (24), o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que o debate do tema será adiado em busca de um acordo entre todos os atores. Na semana passada, a oposição conseguiu assinaturas de 264 deputados para pautar a urgência do tema, esperando que, com isso, pudessem colocar o PL da Anistia em votação.
“Eu sou contra, eu fico contra, não pode haver perdão para aqueles que atentam contra a democracia. Então quem atentar contra a democracia no passado, no presente e no futuro tem que receber os rigores da lei”, afirmou.
Golpe de Estado
A denúncia de tentativa de golpe de Estado feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) diz que o objetivo da trama era anular as eleições presidenciais de 2022 e que estava incluída a previsão de assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Conforme a denúncia, a trama golpista liderada pelo ex-presidente Bolsonaro buscou apoio das Forças Armadas para a decretação de Estado de Sítio, que funcionaria para promover uma ruptura democrática no Brasil. Os investigados negam as acusações.
Fonte: Cidade Verde