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Conheça os sintomas da labirintite, diagnóstico do presidente Lula

Reportagem Sertão Atual

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O presidente Lula se sentiu mal nesta segunda (26) e foi levado ao hospital Sírio Libanês, de Brasília, para exames. De acordo com boletim divulgado pelo hospital, Lula teve “quadro de vertigem, com diagnóstico de labirintite. Realizou exames de imagem e de sangue no Hospital Sírio Libanês, unidade Brasília, todos dentro da normalidade”.

A labirintite, também conhecida como neurite vestibular ou vestibulopatia periférica aguda, é uma doença benigna caracterizada por inflamação do labirinto –estrutura do ouvido interno responsável pelo equilíbrio e audição. Segundo registro da doença no Ministério da Saúde, o distúrbio provoca vertigens intensas, frequentemente confundidas com tontura e pode ser desencadeado por infecções virais ou bacterianas.

Fatores como diabetes, hipertensão, estresse e uso excessivo de álcool ou cafeína podem aumentar o risco, e especialistas alertam para a necessidade de diagnóstico precoce e correto.

Riscos

A labirintite pode estar relacionada a doenças do ouvido, mas também a condições neurológicas e cardiovasculares, além do risco de quedas que gera, de acordo com comunicado do Hospital Universitário Onofre Lopes.

Gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Huol é coordenado por docentes da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e participa da campanha anual sobre a doença.

“Cerca de 20% a 25% das pessoas apresentam tontura, e ela pode estar associada ao labirinto, envolvendo diversos diagnósticos como VPPB (doença dos cristais), Doença de Ménière, otosclerose, otites, entre outros”, afirma, em nota, a professora Lidiane Ferreira, do Departamento de Cirurgia da universidade

A docente ressalta que os tombos e mal-estar gerados pela doença são perigosos para idosos e afetam o modo de vida de todos que sofrem com o problema.

“Sabemos que pacientes com enxaqueca já sofrem com limitações por conta dos gatilhos. A tontura, muitas vezes, é tão incapacitante quanto a dor de cabeça. A pessoa não consegue levantar da cama, caminhar ou frequentar ambientes sociais devido ao desequilíbrio”, diz Ferreira.

Diferença entre vertigem e tontura

O principal sintoma da Labirintite é a vertigem, descrita como a sensação irreal de que o ambiente ou o próprio corpo está girando ou balançando.

Já a tontura é associada a desequilíbrio (sensação de que se vai cair ou desmaiar) e mal-estar, com escurecimento ou embaçamento da visão.

Ambos podem vir acompanhados de náuseas, vômitos, sudorese, zumbido e perda auditiva temporária, mas afetam sistemas diferentes do corpo.

Enquanto a tontura pode estar ligada a vários diagnósticos como um sintoma, como uma infecção gástrica, por exemplo, a vertigem reflete comprometimento do labirinto ou das conexões cerebrais.

A confusão entre os termos pode levar a erros graves no tratamento, levando ao uso de medicação incorreta com efeitos colaterais cruzados.

De acordo com Ambulatório de Distúrbios Vestibulares e do Equilíbrio do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, segundo do país a ter um esse tipo de atendimento especializado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a labirintite é mais rara.

Apenas 0,5% dos casos com os sintomas têm esse diagnóstico e a doença também não causa crises recorrentes.

Causa e diagnóstico

A causa mais aceita para a labirintite é a inflamação do nervo vestibular ou do labirinto após infecções virais, como herpes zóster ou viroses respiratórias. O diagnóstico é clínico, baseado em histórico médico, exame físico e avaliação de sintomas como nistagmo (movimentos oculares involuntários).

Em casos suspeitos de AVC (acidente vascular cerebral), exames de imagem, como ressonância magnética, são imprescindíveis.

Tratamento e prevenção

O tratamento inclui corticoides para reduzir a inflamação, medicamentos para náuseas e reabilitação vestibular (fisioterapia especializada). A prevenção envolve controle de fatores de risco: evitar álcool e tabaco, manter hidratação adequada, dieta equilibrada e gerenciar estresse. Pacientes devem evitar dirigir ou subir em lugares altos durante crises.

Sintomas urgentes

Sinais como incapacidade de ficar em pé, dor de cabeça intensa, visão dupla ou alteração de consciência exigem atendimento imediato. Idosos com hipertensão, diabetes ou colesterol alto têm maior risco de AVC, que pode se manifestar como vertigem.

Fonte: Por Folhapress/Danielle Castro

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