A Polícia Federal desmantelou um laboratório em Itanhaém, litoral de São Paulo, que produziu mais de R$ 30 milhões em notas falsificadas. De acordo com a PF, estima-se que o laboratório tenha sido responsável por aproximadamente 50% das cédulas falsas em circulação no Brasil. O líder do grupo criminoso e um falsificador foram presos em flagrante.
A Operação ORIS, nome derivado da palavra latina para “fonte”, tem como objetivo desmantelar a organização criminosa que fabricava e distribuía notas falsas. Na última sexta-feira (5), 30 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em Itanhaém.
EM ÁREA RESIDENCIAL
Segundo a PF, o laboratório estava localizado em uma área residencial da cidade. As investigações revelaram que os criminosos vendiam as cédulas falsificadas pela internet e contavam com uma rede de distribuidores terceirizados para a entrega em várias regiões do país.
A investigação, que durou 18 meses, baseou-se em análises de dados de diversas apreensões e flagrantes realizados em todo o Brasil, além de cruzamentos de informações e vigilâncias.
ESTRATÉGIA
Em Itanhaém, a PF encontrou uma grande quantidade de maquinário e notas falsificadas prontas para venda, totalizando cerca de R$ 10 milhões. A quadrilha mudava frequentemente de endereço para dificultar a ação policial, mas a rastreabilidade do dinheiro levou os agentes até a fábrica clandestina.
A investigação indicou que o grupo criminoso, que já tinha histórico de roubos, assaltos e tráfico de drogas, migrou para a falsificação de dinheiro. Além dos dois presos em flagrante, outros membros da quadrilha já haviam sido detidos em operações anteriores.
Fonte: Meio Norte