O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV neste domingo (28). A fala do presidente começou às 20h30, horário de Brasília. Durante o discurso, Lula fez um balanço das ações de seu governo, que já completou um ano e meio, e afirmou que manterá o compromisso com a responsabilidade fiscal.
“Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho. É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais. Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne”, disse o presidente.
Em uma publicação anterior nas redes sociais, o presidente havia anunciado que o pronunciamento seria para “conversar sobre os rumos do Brasil”.
le aproveitou a ocasião para fazer uma comparação com a gestão de Jair Bolsonaro que teria, segundo ele, deixado o Brasil “em ruínas”. O petista ressaltou ainda que barrou uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 e que a democracia venceu.
“Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%. O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família. Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas”,afirmou.
Esse foi o quarto pronunciamento em rede nacional de rádio e TV que Lula fez desde o início de seu terceiro mandato, em janeiro de 2023.
Lula também destacou a reunião do G20, que será realizada no Rio de Janeiro em novembro. “Vamos sediar a reunião de cúpula do G20, o grupo das economias mais importantes do mundo. Vamos colocar no centro do debate internacional a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Não podemos nos calar diante de um drama que afeta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo”, afirmou.
“Para tornar o mundo mais justo, estamos levando para o G20 a proposta de taxação dos super-ricos, que já conta com a adesão de vários países”, completou.
Fonte: Meio Norte