Excesso de urina
Em um período de 24 horas, adultos eliminam em média 3 litros de urina, enquanto crianças eliminam de 2 a 2,5 litros. No caso do diabetes, a produção de urina aumenta devido à necessidade do organismo de eliminar o excesso de glicose no sangue, uma vez que a insulina é insuficiente ou não consegue mais desempenhar sua função adequadamente.
Nesse cenário, os rins são ativados para atuarem como filtros, trabalhando em dobro para produzir uma quantidade maior de líquido, de modo a diluir e excretar a glicose através da urina.
Sede constante
Devido ao aumento na produção de urina, que pode ocasionalmente causar boca seca até que o corpo normalize seus níveis de água, é comum sentir sede com mais frequência.
Como resultado, a sede excessiva frequentemente leva à ingestão abundante e repetida de líquidos para aliviar essa sensação constante de sede.
Mais apetite
A condição está intimamente ligada a doenças metabólicas como o diabetes. O aumento do apetite é caracterizado por uma fome intensa e persistente, levando à vontade de comer acima do normal, que não diminui mesmo após a alimentação.
A razão para isso está na ineficiência da insulina em controlar adequadamente a glicose no sangue circulante. Como resultado, o corpo se esforça mais do que o habitual para eliminar o excesso de açúcar, o que acelera a ocorrência de episódios de fome intensa.
Fadiga extrema
O diabetes frequentemente causa sintomas como cansaço crônico, sonolência excessiva, falta de energia para realizar atividades diárias, preguiça frequente e tonturas. Esses sintomas surgem devido à desidratação causada pelo aumento na produção de urina e à incapacidade das células em receber glicose suficiente.
É importante destacar que no diabetes tipo 1, a insulina é ausente, enquanto no diabetes tipo 2, ela não funciona corretamente. Como a insulina é responsável por facilitar a entrada de glicose do sangue para dentro das células, a glicose não consegue atender às necessidades celulares necessárias para a produção de energia adequada. Isso resulta na produção reduzida de energia devido à falta de “combustível”, o que causa sintomas como fadiga e sensação de falta de energia.
Cicatrização lenta
Para um bom funcionamento, o corpo depende do oxigênio e nutrientes transportados pelo sangue, que circula continuamente por todo o organismo. Qualquer dificuldade nesse processo pode resultar em sérios problemas de saúde. Infelizmente, pessoas com diabetes enfrentam o desafio do excesso de glicose, o que pode prejudicar a circulação sanguínea.
Consequentemente, feridas, cortes, úlceras e lesões, especialmente nos membros inferiores, têm dificuldade em cicatrizar e podem até piorar ao longo do tempo. Isso ocorre devido à diminuição da função das células responsáveis pela reparação dos tecidos e à dificuldade na formação de novos vasos sanguíneos.