
A Conitec aprovou a inclusão do implante contraceptivo subdérmico Implanon no SUS, que deve estar disponível a partir do segundo semestre deste ano para mulheres em idade fértil (até 49 anos). Atualmente, o SUS oferece o Implanon apenas para grupos específicos, como mulheres com HIV/AIDS, presas, trabalhadoras do sexo e em tratamento com certos antibióticos.
— Agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas para já no segundo semestre deste ano começar a utilizar no SUS — afirmou Padilha.
O Ministério da Saúde planeja distribuir 1,8 milhão de implantes Implanon até 2026, com 500 mil unidades previstas para este ano, investindo R$ 245 milhões. Na rede privada, o custo varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. A incorporação será oficializada em portaria, e o SUS terá 180 dias para disponibilizar o método, incluindo atualização de diretrizes, compra, distribuição e capacitação dos profissionais.
O implante é um pequeno bastão de plástico, medindo 4 cm de comprimento por 2 mm de diâmetro, inserido sob a pele do braço. Ele libera continuamente 68 mg de etonogestrel na corrente sanguínea, que impede a liberação do óvulo e altera o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides.
Fonte: Meio Norte