Três homens foram presos em Bom Jesus, Sul do Piauí, após alugarem três quadriciclos em Jericoacoara, Ceará, na quinta-feira (24), e não retornarem para prestar devoluções. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles possuíam a intenção de vendê-los em Luís Eduardo Magalhães, Bahia.
COMO ACONTECEU
A prisão ocorreu na tarde da última sexta-feira (23), durante uma fiscalização na BR-135, na cidade piauiense. A equipe da PRF abordou um veículo com reboque transportando os quadriciclos, que estava sendo conduzido por um homem de 31 anos, e tinha dois passageiros, com idades de 31 e 37 anos.
Os acusados informaram residirem em Luís Eduardo Magalhães (BA) e que haviam ido à Floriano (PI) para buscar os quadriciclos para manutenção. Um dos passageiros se apresentou como responsável pelos veículos e disse ser mecânico. No entanto, os policiais notaram contradições nos depoimentos, já que um dos quadriciclos continha a logomarca do Parque Nacional de Jericoacoara.
Em contato com a polícia do Ceará, a equipe foi informada de que três quadriciclos haviam sido alugados por três indivíduos no dia anterior, para um período de 24 horas, e que ainda não haviam sido devolvidos. Os aparelhos de GPS foram removidos e deixados em uma pousada em Jericoacoara, assim como alguns adesivos de identificação.
TENTARAM RENOVAR O ALUGUEL
A proprietária dos quadriciclos confirmou que alugou os veículos para o trio às 10h horas. Segundo ela, na manhã seguinte, um dos homens tentou renovar o aluguel por mais 24 horas, mas não realizou o pagamento, o que levantou suspeitas. Ela ainda forneceu às autoridades as notas fiscais e contratos de compra dos veículos.
CONFESSARAM
Diante dos fatos, os acusados foram encaminhados, juntamente com os quadriciclos, o veículo, o reboque e cinco capacetes, para a Delegacia de Polícia Civil de Bom Jesus. Durante o depoimento na delegacia, eles admitiram que haviam alugado os quadriciclos e se apropriado deles com a intenção de vendê-los em Luís Eduardo Magalhães (BA). Eles também confessaram que residem em Brasília (DF). O caso foi registrado como apropriação indébita.
Fonte: Meio Norte