Nesta terça feira, 19 de novembro de 2024, em mais uma vivência do Novembro Negro na escola foi realizado momentos de compartilhamento e vivência de músicas, danças, painéis, poemas, teatro, desfile, concurso, visitação a horta de plantas medicinais, informe, premiação dos vencedores do concurso de poema e desenho, exposição dos livros de Literatura Negra e Indígena (PRÊMIO PVE), degustação de chás e comidas afros.
A gestora fez a abertura do momento anunciando que a parada literária “tem a pretensão de vivenciar o novembro negro sendo resistência” e disse:
“Parafraseando Lazzo Matumbi
Páginas de Resistência Sim….
Por que nossa alma resiste, nosso corpo é de luta
Sabemos que é bom, e o que é bom também deve ser nosso
A coisa mais certa tem que ser a coisa mais justa
Sabemos quem somos”.
Em seguida a diretora fez a composição do dispositivo de honra com os professores da escola e os representantes do PVE- Parceria Pela Valorização Da Educação e convidou todos os presentes para de pé e de corpo alma entoar a música 14 de maio. O auditório de pé cantou e dançou com Lazzo Matumbi e lembrou a farsa do 13 de março.
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O grupo DANCEM da Escola foi convidado para falar de Identidade, logo a pós a diretora afirmar que “ uma identidade negra forte e potente consiste em assumir plenamente, com orgulho a condição de negro em dizer de cabeça erguida: EU SOU NEGRO. O grupo apresentou o poema Negro SOU.
As páginas de resistências lembram que o novembro negro é tempo de resistir ao racismo e apresentaram um tributo a Lélia Gonzales e apresentou poemas lembrando mulheres potentes com Carolina Maria de Jesus e Esperança Garcia.
As turmas apresentaram Painéis dos reinos africanos que nomeiam suas salas e concorreram a prêmios. Concorreram a prêmio também os participantes do Concurso meus CRESPO E DE RAINHA, MEU CRESPO É DE REI, e concurso de poemas e desenhos com temática novembro negro.
Suzana Mara e Alexandre Gama representantes do PVE- Parceria Pela Valorização Da Educação degustaram chá afro e ouviram dos alunos explicações sobre os chás pelas mulheres negras, visitaram a biblioteca ganhadora do prêmio PVE 2023 e a horta de plantas medicinais da escola.
A escola segue na luta pela formação de uma sociedade mais harmônica e de indivíduos mais felizes, e isso, certamente, passa pela questão da construção da identidade e da eliminação da racismo.