Ao deflagrar a Operação Trapiche, em novembro de 2023, a Polícia Federal impediu por pouco um ataque terrorista do Hezbollah à comunidade judaica no Brasil.
Como mostrou o Fantástico, da TV Globo, o FBI alertou a PF que os preparativos do ataque estavam “nos estágios finais”.
“É muito provável que os preparativos para um ou mais ataques no Brasil e/ou países vizinhos estejam nos estágios finais antes da execução.”
O Antagonista relembra que o Mossad, serviço secreto israelense, também ajudou a Polícia Federal brasileira a prender dois suspeitos de planejar ataques terroristas do Hezbollah no Brasil.
“Os serviços de segurança brasileiros, juntamente com o Mossad, seus parceiros na comunidade de segurança israelense e outras agências de segurança internacionais, frustraram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã. Era uma rede extensa que operava em outros países”, disse, em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Os preparativos do Hezbollah
O Fantástico exibiu neste domingo, 3, vídeos dos terroristas recrutados pelo Hezbollah monitorando sinagogas em Brasília e Águas Claras, no Distrito Federal.
Ao todo, oito locais ligados à comunidade judaica estavam em uma lista encontrada com um dos acusados de terrorismo.
Os vídeos estavam guardados on-line em uma conta registrada em nome de Lucas Passos Lima, preso pela PF após uma viagem ao Líbano em 2023.
Réus por terrorismo
O Tribunal Regional Federal da 6ª Região aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra os brasileiros Mohamad Khir Abdulmajid e Lucas Passos Lima por ligação com o grupo terrorista libanês Hezbollah.
Abdulmajid é sírio naturalizado brasileiro e está foragido. Lucas Passos Lima, segundo as investigações, foi recrutado por Abdulmajid. Ambos faziam tarefas de reconhecimento para possíveis ataques terroristas no Brasil.
Por meio da quebra de sigilo telemático e de celulares apreendidos, a Polícia Federal descobriu que Lucas fez vídeos e fotos de sinagogas em Goiás e no Distrito Federal e da Embaixada de Israel no Brasil.
“Além de pesquisar o endereço da sinagoga Keter Torah, foi localizado um vídeo no qual um veículo trafega à noite pela rua onde fica o templo religioso. Quando se aproxima do local, um dos ocupantes do veículo diz: ‘bingo’. O motorista diz ‘vou dar a volta aqui e você filma”, diz trecho do documento da investigação da PF.
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Ao deflagrar a Operação Trapiche, em novembro de 2023, a Polícia Federal impediu por pouco um ataque terrorista do Hezbollah à comunidade judaica no Brasil.
Como mostrou o Fantástico, da TV Globo, o FBI alertou a PF que os preparativos do ataque estavam “nos estágios finais”.
“É muito provável que os preparativos para um ou mais ataques no Brasil e/ou países vizinhos estejam nos estágios finais antes da execução.”
O Antagonista relembra que o Mossad, serviço secreto israelense, também ajudou a Polícia Federal brasileira a prender dois suspeitos de planejar ataques terroristas do Hezbollah no Brasil.
“Os serviços de segurança brasileiros, juntamente com o Mossad, seus parceiros na comunidade de segurança israelense e outras agências de segurança internacionais, frustraram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã. Era uma rede extensa que operava em outros países”, disse, em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Os preparativos do Hezbollah
O Fantástico exibiu neste domingo, 3, vídeos dos terroristas recrutados pelo Hezbollah monitorando sinagogas em Brasília e Águas Claras, no Distrito Federal.
Ao todo, oito locais ligados à comunidade judaica estavam em uma lista encontrada com um dos acusados de terrorismo.
Os vídeos estavam guardados on-line em uma conta registrada em nome de Lucas Passos Lima, preso pela PF após uma viagem ao Líbano em 2023.
Réus por terrorismo
O Tribunal Regional Federal da 6ª Região aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra os brasileiros Mohamad Khir Abdulmajid e Lucas Passos Lima por ligação com o grupo terrorista libanês Hezbollah.
Abdulmajid é sírio naturalizado brasileiro e está foragido. Lucas Passos Lima, segundo as investigações, foi recrutado por Abdulmajid. Ambos faziam tarefas de reconhecimento para possíveis ataques terroristas no Brasil.
Por meio da quebra de sigilo telemático e de celulares apreendidos, a Polícia Federal descobriu que Lucas fez vídeos e fotos de sinagogas em Goiás e no Distrito Federal e da Embaixada de Israel no Brasil.
“Além de pesquisar o endereço da sinagoga Keter Torah, foi localizado um vídeo no qual um veículo trafega à noite pela rua onde fica o templo religioso. Quando se aproxima do local, um dos ocupantes do veículo diz: ‘bingo’. O motorista diz ‘vou dar a volta aqui e você filma”, diz trecho do documento da investigação da PF.
Lucas Passos Lima também adquiriu dispositivos de espionagem e vigilância, além de praticar tiro com arma de fogo.
Dados colhidos de Abdulmajid reforçaram indícios de que ele fazia o recrutamento de brasileiros para o Hezbollah.
“A gente vai fazer o que você quiser, assaltar banco, explodir carro forte né, o que você quiser fazer”, diz trecho de áudio citado em decisão judicial.
Hezbollah no Brasil
A StandWithUs Brasil, após a reportagem, emitiu nota sobre a atuação do grupo libanês financiado pelo Irã em território brasileiro.
“Apesar de muitos tentarem negar a realidade, afirmando que era mentira que o Hezbollah tinha planos de realizar ataques terroristas contra alvos judaicos no Brasil, as evidências da veracidade disso são cada vez maiores.
Este é mais um lembrete de que o antissemitismo do regime iraniano e seus grupos terroristas são uma ameaça não apenas a Israel e aos judeus, mas à comunidade internacional como um todo, inclusive ao Brasil.”
Fonte: O Antagonista